quarta-feira, 13 de julho de 2022

A MARVEL NÃO PARA DE CRIAR CÓPIAS PIORADAS DO HOMEM-ARANHA

 Por: Hds


Com larga vantagem, o Aranha "Tecelão-de-Teia é a versão mais ridícula já feita do herói!

Desde o início dos anos 2000 com os filmes do Homem-Aranha de Sam Raimi uma "aranha mania" se instalou no meios de entretenimento. O personagem que já era conhecido e popular no mundo todo virou uma figura quase que onipresente. Nunca perdeu visibilidade até hoje e continua atraindo milhões para as salas de cinema. 

Com a popularidade numa mídia extremamente lucrativa como o cinema, os quadrinhos, convenientemente, foram moldados para aproveitar o máximo da onda. Foram surgindo todo tipo de versões do personagem, a maioria delas feitas de modo pobre e sem criatividade. Alguns só variando traços no uniforme e outros modificando a forma física original, como o ridículo "Porco-Aranha". 


O Porco-Aranha. A pior e mais avacalhada versão do original...ou será que não...?

Já existiam outros homens-aranhas como o H. Aranha 2099, Miguel Ohara. Que aliás, eu considero o melhor aranha além de Peter Parker. Mas como estamos nos anos 2020, a geração Marvel Filmes vai dizer que o melhor mesmo é Miles Morales...

O problema é que desde que o medíocre roteirista Dan Slott decidiu fuçar no lixo cronológico do personagem para usar uma ideia imbecil de "Tótens de animais que dão poderes aos heróis", criada por M. J. Straczinski, ele estabeleceu o tal "Aranhaverso" e deu a deixa que a Marvel/Disney queria para vender produtos com dezenas de cópias do H. Aranha. Duvida? Faça uma pesquisa rápida e descubra quantos Funko Pop do personagem existem atualmente e depois me diga...


O Aranha 2099 não foi feito só para fazer número de cópias baratas.

E eis que chegamos na atual condição grotesca em que a Marvel se encontra hoje, deixando há muito de ser uma editora de histórias de super-heróis para se tornar uma prensa de panfletos por minorias que ignora a qualidade em nome do pagamento de pedágio politicamente correto. O tal Tecelão-de Teia é a coisa mais patética já vista levando o nome do herói original. Uma desculpa fajuta para estabelecer uma versão gay dele para que conste permanentemente no entulho cronológico particular do Aranha e acalme a militância ranhenta que nem vai comprar essa versão esdrúxula.


Quando fiz um texto do blog em janeiro de 2021 sobre o Aranha com cara de extraterrestre eu não imaginava que pudesse piorar. 

Os defensores da postura covarde e condescendente da editora, afirmam como pretexto que "esse não é o Peter Parker, é uma versão alternativa. Por isso parem de reclamar!". Mas o problema está justamente no desgaste e na super-exposição do herói através de múltiplas versões inúteis que não vão gerar boas histórias. Vão somente servir de alegorias para satisfazer a sanha por "diversidade" de militantes que não se importam com quadrinhos, querem somente promover uma agenda estúpida e ocupar espaço nas mídias. 

Nem chega a me surpreender ou me irritar, é só mais uma demonstração vulgar de sinalização de virtudes que a Marvel não tem. Passem longe desse lixo...

Aliás, de tudo que a Marvel imprime atualmente...


sexta-feira, 25 de junho de 2021

POR QUE A "DIVERSIDADE"" E A REPRESENTATIVIDADE" NA EDITORAS SÃO UMA MENTIRA

Por: 


Seja coerente com o próprio discurso enviesado Marvel, chame uma atriz de outra etnia pra fazer a Tempestade
.


Se tem uma coisa que os militantes ideológicos que se dizem "pró-minorias" sabem fazer bem é manipular a linguagem. Quando não estão mudando o significado de palavras para se adequarem à necessidade doentia de reescrever a história e controlar o comportamento de sociedades inteiras, estão inventando palavras ridículas, que por burrice, caem na boca até de quem faz oposição a essa turma.

É através da adulteração que fazem isso. Pegam uma palavra com significado claro e relativizam até ter tantos usos que ela acaba não tendo significado nenhum ou só aqueles que eles querem. A palavra diversidade foi uma delas. Definição clara e concisa: "característica ou estado do que é diverso, diferente, diversificado, não semelhante."

Ou seja, nesses termos claros e abrangentes os quadrinhos SEMPRE foram diversos. Até por que cada tipo que possa ser enquadrado dentro de uma "minoria" já havia sido feito neles antes. O que não havia antes era a panfletagem descarada. Nada do que os editores, escritores e desenhistas desonestos de redações da Marvel e DC fizeram foi inédito até agora!

Mas por causa do eco presente em todos os meios de entretenimento de ideologias de esquerda e progressistas, o gatilho que se ativa na cabeça de todo mundo hoje quando se fala em diversidade é: diversidade = gays/minorias... O significado da palavra foi corrompido. Deixou de ter o sentido de VARIEDADE para ativar um alerta histérico de que você está pisando no terreno minado de grupos arrogantes de militâncias. 

Um rumor (e prestem bem a atenção: eu disse RUMOR!) de que Kevin Feige estaria atrás da produtora, atriz e roteirista Michaela Coel para fazer a próxima tempestade que já apareceria no MCU foi noticiado. Por que quando uma atriz negra que está sendo somente COGITADA para fazer uma personagem negra é chamada, essa convocação deve ser celebrada, mas quando atores num elenco de maioria branca são chamados eles são acusados de racistas? A resposta está na canalhice camuflada de "justiça racial"de grupos militantes e ONGs.

Todos sabem que dentro da "lógica" dos justiceiros "bondosos", que ameaçam matar você e sua família caso discordem deles, todos os tipos de pessoas devem ser exaltados em nome da "representatividade" (outra palavra também deturpada e usada como escudo por gente falsa), menos se você for branco.....

Um exemplo evidente disso é o mediano pra irrelevante filme Pantera Negra. Eu vi o filme e não achei nada demais. Apesar de todo estardalhaço propagandista que a mesma mídia enviesada e artistas tendenciosos fizeram, ele não passa de outra produção "padrão Marvel" de descartabilidade. Nele, o elenco principal foi escolhido pensando no pedágio ideológico que o estúdio precisa pagar para agradar desde gente descompensada que se vê "representada" por filmes rasos de super-heróis, como para a banda podre de grupos como o BLM. Mas juntando o elenco de "mocinhos" e "vilões" só existe DOIS personagens brancos. 

Faz sentido ser assim. Afinal Wakanda tem população majoritariamente feita de negros. O que não tem lógica é dizer que é um filme com "diversidade" quando quase todo o elenco de atores são negros! O que tem de "diverso" nisso?


A "incrível" quantidade de dois atores brancos "ajuda" na diversidade de Pantera Negra... 


É proibido ou errado fazer produções de qualquer tipo e origem somente com negros ou outras etnias? Não! Mas então por que deveríamos tolerar essa gritaria chiliquenta quando são feitas só com brancos? Exemplos de que produtos só com atores negros dão perfeitamente certo são duas das melhores séries de comédia que existem: Um Maluco no Pedaço  e  Eu a Patroa e as Crianças

Eu não concordo e nunca vou concordar com alterações em personagens de qualquer mídia. Não importa o argumento relativista ou movido por imposição ideológica que seja usado. Nunca foi sobre "raças" (acordem imbecis! cor de pele não é raça), etnias ou sexo. Sempre foi sobre SINALIZAÇÃO BARATA DE VIRTUDES! 

Empresas, sejam de entretenimento ou não, que deveriam cuidar de tornar os produtos delas chamativos ou simplesmente seguir normas de fabricação e higiene, alterando filmes, séries, jogos, desenhos, livros e todo tipo de quinquilharia para agradar causas. Cinicamente afetando um bom-mocismo furado. E antes que qualquer um diga que, "sim, a diversidade é necessária nos quadrinhos", eu vou provar que nos termos em que ela é encarada hoje, ela é um veneno em qualquer mídia onde seja aplicada. Vamos supor que resolvam fazer o personagem Snoopy um gambá ao invés de ser um cachorro, com certeza uma boa quantidade de fãs das tiras/desenho no mundo todo iriam reclamar e ficar putos da vida! E com razão! Pois a mudança retirou uma característica única, necessária e original para que essa figura fosse reconhecida. Característica essa que já estava lá desde a criação dele.

Agora, percebem como essa simples mudança estragaria completamente um personagem mundialmente conhecido e já estabelecido com milhões de consumidores pelo mundo, NADA TEM A VER COM COR DE PELE OU ETNIA? Mas é claro que mudanças forçadas irritam fãs de um determinado personagem, afinal o que provoca insatisfação é a própria mudança desnecessária em si. E não o fato de ser negro, branco ou indiano. Se DC fizer um filme do Raio Negro um dia e mudar o herói pra um asiático eu também vou descer a lenha nisso! Essa é a explicação do porquê de os fãs de heróis da Marvel ou DC não serem "preconceituosos" ou "atrasados" como funcionários dessas editoras já os acusaram! 

Outro detalhe a respeito de feminismo nas hqs ou filmes dessas empresas é MULHERES NÃO SÃO MINORIAS! E é falsa a acusação de que, no geral, são mal-tratadas pelos homens no ocidente. Pura mentira coberta de vitimismo. 

Cabe ao leitor não consumir qualquer produto que seja vendido com essa embalagem de "representativo" ou que possui "diversidade". Não passam de palavras-gatilho para ativar uma culpa calculadamente incutida em pessoas fracas e sem convicção política-social formada. É preciso puxar o tapete de empresas mentirosas e dissimuladas que policiam o comportamento dos próprios consumidores que as sustentam, na intenção de aparentar preocupação com minorias. As palavras são falsas mas tem poder de corromper mentes. As ações dessas empresas são forçadas autoritárias e vazias e não devem ser bancadas com dinheiro de pessoas honestas que querem apenas se divertir lendo quadrinhos.


domingo, 13 de junho de 2021

A NOVA EQUIPE DOS X-MEN NÃO TEM MAIS FUNÇÃO NA MARVEL

 Por: Hds


A Marvel tenta empolgar os fãs dos X-men com uma "postura anos 90", mas a verdade é que eles perderam o propósito dentro do universo da editora.

Mais um quadrinho dos X-men começando do número um vai estrear em 7 de julho de 2021. Escrito por Garry Duggan e desenhado por Pepe LarrazX-men número um traz uma "nova formação" (sendo que talvez o único integrante que nunca esteve no grupo seja Sincro) numa capa que remete muito a antiga equipe azul. 

O grupo vai até Nova York para impedir um ataque de um desconhecido alienígena. Ao enfrentá-lo, descobrem que os poderes deles não funcionam com o inimigo. A formação chegou a ser votada por leitores e tem na lista; Ciclope, Laura Kinney (a wolverine de segunda linha), Garota Marvel, Polaris (culpa dos leitores...), Sincro (nunca ouvi falar nem me importo), Solaris (não tinha ninguém sobrando...) e Vampira. Esta última usando o traje "anos 90", não me pergunte o porquê. 

É fácil perceber que a "diversidade" está presente como ordena a cartilha ideologicamente-babaca da editora. Já que temos etnias diferentes na formação. Coisa que não é novidade desde Uncanny X-men #1


Página de Pepe Larraz com prévia de X-men #1


Os X-men tiveram as melhores décadas de histórias entre os anos 60 e início dos 90 e nesse tempo a coerência e cronologia delas era uma soma à qualidade dos arcos famosos. Perdi a linha narrativa deles ainda na segunda metade dos anos noventa e nunca mais consegui acompanhar. É claro que tiveram fases boas ou ótimas deles desde então. Mas daquele final de época nas mãos de Chris Claremont, John Byrne, Dave Cockum, Len Wein e todos os artistas excelentes que trabalharam com os mutantes, uma bagunça se instalou em várias linhas de tempo diferentes. O leitor foi obrigado a filtrar cada vez mais as fases boas que se tornaram poucas. Após a política de substituição de personagens por versões baratas e ideologizadas dos anos 2010, a qualidade caiu mais ainda. 

A fase relativamente recente de Jonathan Hickman reavivou o interesse de muita gente. Mas a verdade é que ela tem falhas lógicas que dissolvem a proposta do escritor de levar os X-men para Krakoa e torná-los "independentes". 


Isolados e vivendo sob regras próprias os X-men perderam
                                                        o propósito no Universo Marvel


O texto abaixo é do site O Vício e não identifiquei se saiu do autor ou não, mas descreve a nova equipe:


"Os X-men são...Destemidos! Os heróis de Krakoa estão aqui para salvar o planeta! (depois de abandonar a população dele e se isolar?) As coisas podem ser complicadas entre a nação de Krakoa e o resto do mundo, mas para os X-men, as coisas são simples - você faz o que é certo (complicando mais a briga entre humanos e negando contato?), você protege aqueles que precisam de proteção e salva o mundo que todos compartilhamos. (compartilhar fechados numa ilha onde só leis e cultura mutante vale?). Ciclope, Garota Marvel, Solaris, Vampira, Wolverine, Sincro e Polaris são os campeões escolhidos dos mutantes, e eles não vão desistir de nenhuma batalha pelo seu planeta natal." Curioso, já que eles desistiram de lutar pela humanidade inteira quando se enfurnaram em Krakoa. O "resto do mundo" agradece a esses X-men adolescentes-birrentos...

Hoje com a baixa qualidade geral das tramas na Marvel, é comum os leitores que ainda ficaram pra sofrer lendo esse material achem algumas histórias "bombásticas". O marketing rasteiro da editora ajuda, mas a burrice dos leitores em não saber identificar uma boa história nem que ela morda o nariz deles é a causa principal. A fase do Hickman com certeza tem pontos fortes. Mas é amparada numa base sem logica e vai desmoronar. Acho que ele mesmo sabe disso. Não atuar como heróis para quem precisar e somente para o próprio grupo contradiz toda origem dos personagens.

Os X-men são super-heróis típicos. Querer enxergar algo muito além disso neles é idiotice de escritores metidos a "moderninhos" como Grant Morrison ou Greg Rucka. Esses aí não ligam pro que são esses personagens. Querem usar a fama e aprovação de décadas deles como veículo para ideias tendenciosas e alienantes. É por isso mesmo que essa equipe já nasceu fadada ao esquecimento. Por que nem a Marvel e nem os criadores querem contar boas histórias. Daí o desespero para encaixá-los de novo em ambientes humanos. O que querem é reciclar a carne do último cachorro morto para conseguir alguns trocados, vendendo para fãs que ainda tem alguma esperança de ver os mutantes na antiga boa forma. 


domingo, 6 de junho de 2021

A NOVA CAPITÃ AMÉRICA É UMA MERDA

 Por: Hds




Desde o início dos anos 2010 a Marvel foi tomada pela política de "representatividade", ou se quiser, "diversidade" que arruinou a qualidade das histórias transformando-as em panfletos vagabundos de partidos políticos. Ao invés de entreter ela dá sermões chatos e repetitivos e transforma heróis em militantes babacas, que defendem estereótipos foleiros de figurantes que se vitimizam o tempo todo ou tentam desesperadamente parecerem descolados.

Enquanto tenta convencer os leitores que não fugiram do lixo que ela produz atualmente, a editora segue aproveitando pra chutar o cachorro morto. Sendo que hoje ela não passa da divisão de quadrinhos fracassada da Disney que tenta agradar sabe-se lá quem diabos que ainda lê essa tralha. Já que até as minorias às quais ela direciona as revistas estão cagando e andando pra ler super-heróis ruins. 

Pois bem. O Capitão América está completando 80 anos e qual é a ideia da Marvel para homenagear o herói? Contratar uma puta equipe criativa com Ed Brubaker nos roteiros e Alex Ross na arte pintada pra trazer um mega especial de encher os olhos dos fãs? Claro que não sua besta! Você não leu o primeiro parágrafo, caralho?




A ideia é trazer um título que reduz a importância do Capitão criando (ou reaproveitando) diversos capitães "estadunidenses" que não passam de cópias militantes de causas sociais. A minissérie The United States of Capitain América vai sair entre junho e agosto desse ano e tem um plot totalmente retardado: o escudo do Capitão foi roubado por uma vilã e agora o próprio Steve Rogers, Bucky Barnes, Sam Wilson e John Walker devem procurar pelo objeto. Mas peraí! Não seria mais fácil pedir ajuda de algum mutante ou herói que tivesse o poder de localizar o escudo do que sair procurando? Afinal, ou a vilã vai usá-lo, o que vai tornar imediata a localização, ou vai tentar (sei lá) vender pelo fato de ser feito de Vibrânio em algum mercado negro. O que acabaria deixando rastros pra que ele fosse identificado do mesmo jeito. O roteiro burro de Christopher Cantwell já dá ideia da tosqueira...

Os "Capitães Américas Locais" (eu chamaria de capitães américas FECAIS) assim chamados pela Marvel lutarão pelas "comunidades" deles, pois como um site imbecil e tendencioso cujo nome não vou citar falou, "eles são gente como a gente". Isso significa que são um bando de assistentes sociais cagadores de regra que não enfrentam vilões, pois não é mais "socialmente aceitável" que heróis façam isso. Assim como o estrume Occupy Avengers, essa vai ser uma daquelas historinhas pedantes estilo roadstory. 


Steve Rogers combate o preconceito ao lado do 
Capitão Touro Sentado.
Nada mal pra um homem branco-hétero-cis-fascista
-homofóbico-nazista (verdade) -opressor-machista...


No meio de toda essa acolhedora e fofinha diversidade teremos: " um jovem homossexual que trabalha nas ferrovias". Coisa mais normal do mundo! Afinal todo mundo sabe que gays preferem trabalhar martelando pinos de metal em barras de ferro debaixo de sol escaldante..."uma jovem negra que luta por justiça". Claro. Até por que todos os negros são injustiçados. Sério! TODOS QUE CAMINHARAM SOBRE A FACE DA TERRA ATÉ HOJE! Até aquele ator, jogador de basquete ou escritor que ganham milhões vivendo no miserável e atrasado Estado "Estadunidense" da América....."um nativo-americano" vestindo a bandeira do país que foi construído em cima dos cadáveres dos ancestrais dele....o que soa contraditório pra caralho... e por fim "uma estudante universitária que vai lutar por justiça no campus que frequenta"... pois é evidente que universitários mongoloides precisam ser salvos por super-heróis dentro de salas de aula... Mas foda-se! Quadrinhos só precisam lacrar e não fazer sentido.

O nome da Capitã-dane-se-hoje-é-sexta-e-vou-cabular-aula-pra-beber-e-fumar-maconha-com-os-coleguinhas é Ari Agbayani, e segundo a escritora Alyssa Wong, é "bolsista de uma pequena universidade particular" (claro, assim é mais fácil sentir peninha dela por ser pobre). Ela descobre que a amiga "está sendo vítima de um estudante rico e de legado". Pois como a realidade mostra, pessoas ricas são sempre MALÉGNAS e esse crápula ainda é o maior doador do corpo docente da universidade. E nossa heroína que não salva ninguém de acidentes, ataques de vilões ou catástrofes vai desperdiçar tempo e habilidades para dar uma lição num filhinho de papai esnobe...


O Capitão Proletário salta para combater os patrões
capitalistas que reduziram o tiket-refeição dele...


A autora continua dando detalhes da nova heroína, dizendo que para Ari o Capitão América que serve de referência para ela não é Steve Rogers. Como assim sua anta?!!!  Ele é o primeiro! Todos os que vieram depois mostraram o padrão de uniforme, armas e até habilidades semelhantes. E a tal Ari não se baseou nele? Então em que a nova capitã-universitária se baseou, no Batman? Vai se ferrar!

A Marvel segue com a linha editorial que fez dezenas de hqs podres serem canceladas. A mesma palhaçada que fez com que leitores fugissem dela pra quadrinhos europeus e mangás, que por sinal são fontes muito melhores de boas histórias. Então você, leitor velho, neandertal, preconceituoso e falido por ter gasto dinheiro por décadas com hqs para encher os cofres dessa editora, SAIA DAQUI JÁ! Essa ponte do arco-íris da terra da diversidade não foi feita para você cruzar...

sábado, 5 de junho de 2021

COM MUDANÇA NA GATA NEGRA, A MARVEL SEGUE COM A AGENDA IDEOLÓGICA AUTO-DESTRUTIVA

 Por: Hds




No simbólico e pouco lembrado "Mês do Orgulho LGBT" a anti-heroína/vilã do Homem-Aranha, a Gata Negra, vai começar um relacionamento com Odessa Drake. Trata-se da líder da Guilda dos Ladrões de Nova York. O relacionamento entre as duas se inicia na edição #7 de Black Cat

A notícia em si é bocejante como a maioria do besteirol que se lê em sites americanos. Não tem relevância alguma. Já faz um tempo que empresas adotaram militâncias ideológicas na tentativa de parecerem boazinhas independentemente se são de entretenimento ou não. Na Marvel, essa política chegou com força no início da década passada e essa nota da Gata Negra é só mais um ponto nessa cronologia. 




Sempre achei que Felícia Hardy dava um par melhor que Mary Jane pro Aranha. Seria criativo um herói namorar uma ex-vilã (todos sabem que ela teria que abrir mão dos crimes) que não estaria constantemente em perigo e ainda poderia ajudar o parceiro em casos específicos. 

Ela é bonita, tem um alter-ego interessante, é esperta e sabe lutar. A ideia ridícula do escritor Jed MacKay não tem impacto nenhum e muito menos criatividade. Já que faz parte de uma prática que se tornou comum na editora: pegar qualquer personagem ocioso ou não e inventar, do nada, que ele é bissexual. Ideia essa que até leitores burros tentam corroborar fuçando o passado dos personagens para catar, forçadamente, "fatos que provam que o personagem sempre foi gay". O que Jed faz é só cumprir com a demanda de cota imposta pela Marvel ou acolhida de boa vontade por escritores canalhas como Mark Waid e Greg Rucka. 

Fora da cronologia das editoras é um vale-tudo. Vários heróis e vilões já "viraram" gays, negros, islâmicos entre outras mudanças em relação ao original. Dentro dela, os editores retardados e sem moral pra impedir que escritores ruins estraguem as revistas, não podem fazer alterações tão drásticas na sanha de afetar virtudes. Geralmente mudam algum personagem "incluindo" o sexo igual em figuras notoriamente hétero-sexuais, mesmo que nada indique que ele tenha tido o menor traço que querem justificar. Vejam o exemplo de Arlequina, John Constantine, Mulher Gato e até o imbecil do Dead Pool. 

A qualidade média das hqs de super-heróis Marvel e DC está uma pilha de merda, mas isso não importa pra corporações multibilionárias como a AT&T (dona da DC) e Disney (dona da Marvel). Essas divisões de quadrinhos delas são uma piada, o "Patinho Feio" delas que não gera lucro como os filmes ou games de ambas. Sendo assim podem ser usadas de outdoor para panfletagem podre, que só deve fazer brilhar os olhinhos de uma minoria de pobres coitados que realmente acreditam que elas fazem isso por "bondade". Temos que olhar essa nota insignificante da "recém-descoberta bissexualidade" da Gata Negra pelo que ela é: uma asneira banal na continuidade da política desonesta dessas editoras que estão cagando pra qualidade das histórias desde o início dos anos 2010. 

A verdade é que esse estilo de hq está destruído. Foi arruinado pelas próprias editoras que não querem mais qualidade e sim uma agenda ideológica como pauta permanente nele. Simulação de "respeito por minorias". O selo Vertigo foi a vítima mais grave nessa prática imunda. O leitor deve procurar alternativa em publicações que não tenham sido estragadas ainda por essa onda de corrompimento. O mesmo leitor que é tratado como "atrasado", "racista", "fascista", "preconceituoso" entre outras acusações feitas por empresas escrotas que sempre se sustentaram no dinheiro desses leitores, e que agora os chuta pra fora do mercado. 


segunda-feira, 8 de março de 2021

A VOLTA DAS JÓIAS DO INFINITO SÓ EVIDENCIA A CRISE CRIATIVA DA MARVEL

 Por: Hds



Vai estrear no mês de junho de 2021 o novo evento da Marvel envolvendo grande parte (ou todos ) os heróis da editora. Será o retorno das Jóias do Infinito à cronologia da Marvel depois de um tempo. O evento chamado Infinity Destinies vai mostrar o paradeiro das jóias, que se tornaram conscientes após Guerras do Infinito, sendo capazes de escolher para onde se deslocar. Ele vai começar em Iron Man Annual n°1 e segue para outros anuais. O do Homem-de Ferro tem roteiros de Jed Mackay e desenhos de Ibraim Roberson. O título principal deve ter roteiros de Gerry Duggan e desenhos de Marco Castiello. a trama básica começa com a investigação feita por Tony Stark para descobrir quem sequestrou e torturou Miles Morales e mais detalhes ainda vão ser trazidos.

A nova saga promete o que sempre prometem todas as anteriores; fazer uma mudança significativa no universo, que na maioria das vezes nem é necessária ou útil, mas que nunca entrega nada relevante como de costume acontece. Trara-se de mais um evento esquecível da Marvel que há décadas não tem mais criatividade para apresentar nenhuma saga realmente boa. Depois de Guerra Civil, do escritor Mark Millar e que vendeu bem reacendendo a ganância da editora em fazer megassagas uma após a outra, uma sucessão de eventos vigaristas foram feitos pra arrancar dinheiro de leitores desavisados. O mesmo Millar falou que a Marvel estava pensando que havia "voltado aos velhos tempos" e, por isso mesmo, viu a oportunidade de trazer eventos medíocres e nada memoráveis para lucrar em meses de baixas vendas. Por isso a escolha do mê s de Julho, o mês das férias escolares americanas. 

Mas a verdade é: vocês acham que alguma criança, adolescente ou mesmo leitores adultos vão comprar mais uma série insípida que promete "revolucionar" o universo, tendo tempo de férias sobrando para ver filmes e séries nos serviços de streaming, jogar videogame, acompanhar redes sociais ou mesmo sair de casa para um programa, para gastar com histórias batidas que ocupam títulos em excesso? 


Uma lista considerável de revistas só para acompanhar mais
uma saga caça-níquel e sem propósito criativo.

A pior parte nisso tudo é saber que, como quase todos os recursos criativos usados nessa indústria de hq's que já foram esgotados, o retorno de um elemento como As Jóias do Infinito não passa de outra muleta narrativa reutilizável. As jóias se tornaram uma desculpa tão viável para escritores fracos como as DragonBalls do mangá de Akira Toriyama. Ou seja, podem ser usadas e quando separadas novamente, reagrupadas para outra história burra e sem novidade alguma. Sendo assim recomendo que os leitores aqui no  Brasil não entrem no "hype" de mais um golpe publicitário babaca e passem bem longe dessa saga do universo Marvel, bem como de todas as feitas nos anos 2000 até hoje...


quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O NOVO UNIFORME DO HOMEM-ARANHA NÃO PASSA DE MARKETING BARATO

Por: Hds

Novos desenhos de roupas de super-heróis geralmente são feitos
 para lucrar mais com produtos licenciados. Já espere um novo
 Funko Pop desse Homem-Aranha.


Se existe um personagem de quadrinhos americano que tem um visual irretocável é o Homem-Aranha. O assunto do real crédito pela criação dele não é pra se discutir aqui, mas saibam que não foi nem Steve Ditko e tampouco Jack Kirby quem criou o original. O que qualquer leitor pode sim perceber é que ele é perfeito e precisou sofrer alterações mínimas desde a primeira aparição do herói. 

Linhas simples, o efeito visual dos dos olhos incluso na máscara, a linha que vai dos ombros até a cintura e dispensa a (sempre) ridícula cueca por cima da calça e as brilhantes linhas de teias. Teias essas que dão a característica essencial do inseto que o representa, juntamente com a licença poética do aumento e diminuição dos "olhos" aracnídeos que passam emoção. Poucos uniformes são tão reconhecíveis até por quem nunca leu uma hq da Marvel como o clássico vermelho e azul do Aranha. Um desenho como poucos na história criativa do comics e que, ao contrário de muitos outros, combina brilhantemente com o alter ego humano da figura.

Eis que o editor Nick Lowe (um dos remanescentes da era da panfletagem ideológica iniciada por Axel Alonso na Marvel) encomendou ao artista Dustin Weaver e Nick Spencer, um novo (e terrivelmente feio) traje para o personagem.

O artista defende o novo uniforme dizendo:

"Eles aproveitaram os recursos mais estranhos e tecnológicos que eu estava trazendo e ajudaram a criar algo que eu acho que é simples e ao mesmo tempo futurista e clássico".

A estréia do novo traje vai acontecer em março e já saíram imagens das capas de Amazing Spider-Man #62 e #63. E aparentemente ele também foi produzido pelas empresas Stark.


"Saim da frente pessoal! É o papai Stark que está bancando..."


Weaver, é claro, poderia argumentar falando que o design que fez é "moderno", que ele vai iniciar uma "nova fase" na história do personagem. O típico papo-furado comum de artistas que fazem mudanças idiotas e precisam justificá-las. Mas a verdade é que, apesar de não servir de critério algum, as reclamações dos leitores nas redes sociais e fóruns foram muitas. Nesse caso eu tenho que concordar com quem repudiou a aparência nova do Aranha. 

Não sei se sequer uma pequena parcela dos fãs dele perceberam, mas o Aranha é o maior personagem solo da Marvel que comumente recebe um tratamento editorial e criativo porco! Títulos em excesso que abarrotam as lojas e bancas com histórias fracas. Poucos momentos realmente dignos de constar na cronologia dele. Má escolha de desenhistas e escritores que produziram fases intragáveis. O típico exemplo de trocar qualidade por quantidade. Nem vou falar do deplorável "pacto com o diabo" pra não ficar chato....

Então a pergunta que fica é: usar um traje sem-graça nas cores azul e cinza, uma máscara que parece a cabeça de um alien cinzento com dois faróis laranjas nos olhos e uma aranha mal-estilizada com linhas toscas (também na pessimamente escolhida cor laranja) vão melhorar o herói em quê? Todo fã sabe que não é a primeira vez que bolam uma aparência podre para o amigo da vizinhança. O traje vermelho e amarelo de Guerra Civil foi "tecnológico" também. Era bizarro! Parecia extra-terrestre! O esquisito e ao mesmo tempo insípido uniforme de quando Parker entrou para a Fundação Futuro é outro exemplo. Tirando os trajes criados para histórias alternativas, pois não valem na cronologia, a maioria dos que foram feitos na tentativa de "renovar o público" do herói, e valeram como canônicos, foram sem propósito ou ruins. 

Na minha opinião, o único que vale a pena admirar é o Traje Negro, que foi criado pelo fã Randy Schueller e que foi usado por Mike Zeck em Guerras secretas.

Tão vendo essa linda imagem? Cortesia do mestre Byrne...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

YARA FLOR, A MULHER MARAVILHA BRASILEIRA, NÃO PASSA DE UMA MÉDIA DA DC

 Por: Hds


Ter a nossa cópia oficial da Mulher Maravilha é motivo pra comemorar? Eu acho que não...


Um dos recursos mais usados atualmente nas hqs americanas, e mais desgastados, é o de substituir heróis originais por novatos que assumem a identidade e uniforme deles. Some a isso a política desonesta das duas maiores (Marvel e DC) em sinalizar "virtudes", pondo tipos representando minorias pra assumir a alcunha dos mesmos e o resultado são histórias, em sua maioria, patéticas.

Dentro do evento DC Future State, onde a editora vai apresentar toda uma nova linha de heróis alternativos ambientados no multiverso dela, a nova Mulher Maravilha será uma índia vinda da Floresta Amazônica chamada Yara Flor. Que não substituirá a princesa Diana. Atuará enquanto durar o evento e possivelmente será estabelecida no mundo alternativo de onde veio. A primeira aparição será numa edição de Wonder Woman Immortal.


Toda uma nova formação da Liga da Justiça vai surgir no DC Future State

Substituir personagens é coisa comum nas hqs e quando bem aplicado não representa problema. O problema é fazer isso tendo como motivo um viés falsamente "inclusivo", repetir até a exaustão e produzir quase que por linha de montagem uma horda de heróis fajutos que, via de regra, são cópias apagadas do original. É o caso das múltiplas versões sem criatividade do Homem-Aranha no "Aranhaverso". Sendo que alguns fãs do aranha juram que Miles Morales é melhor que Peter Parker. O problema é que criar dezenas de personagens mal-trabalhados e sem peso cronológico acarreta um efeito de diluição dos elementos que fizeram o original interessante. É inevitável perder parte do interesse no original quando vemos os poderes e visual dele replicados de maneira desleixada.


Ártemis foi uma mulher maravilha durona e raivosa bem no estilo "anos 90".

Nem de longe essa é a primeira vez que outra personagem carrega o nome e traje da Mulher Maravilha. A amazona Ártemis já havia feito isso nos anos 90 ao derrotar Diana numa competição na Ilha Paraíso. Mas hoje em dia na cronologia da DC temos tantas versões de heróis clássicos que a dúvida que fica é: por que de ainda considerar a famosa saga Crise nas Infinitas Terras, quando boa parte do que havia sido "consertado" por ela já foi revertido? Ou seja, se era pra bagunçar tudo de novo, com múltiplas versões dos personagens em múltiplas terras, que se abandonasse de vez a linha temporal em vigor. Apesar de eu ser categoricamente contra a bandalheira universo-temporal da DC.

Do mesmo modo que Marvel e DC já alteraram etnias, cor de pele, sexualidade, origem e personalidade de quase todos os personagens delas, essa "mulher maravilha brasileira" não passa de um agrado, uma média bajuladora festejada por leitores que acreditam que a editora se importa com o nossas expectativas. Quando na verdade ela não se preocupa nem com a qualidade geral das histórias dela que estão em notório declínio criativo. 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

GRANT MORRISON É "NÃO-BINÁRIO", A NOTÍCIA MAIS INÚTIL DE 2020

 Por: Hds




O escritor Grant Morrison anunciou recentemente que é "não-binário". Não vou me dar ao trabalho de pesquisar sobre o assunto pra entender de verdade sobre o termo, pois não tenho interesse algum de assimilar o vocabulário fabricado por ideólogos que buscam estabelecer palavras amparadas em conceitos mal-embasados. Vou me limitar a comentar o fato de que essa notícia, ao contrário do que afirmam sites tendenciosos que correram para debater a "relevância" dela dizem, é a mais insignificante do ano de 2020.

Na tradução do site O Vicio abaixo o autor fala:

"Quando eu era criança, não existiam palavras para descrever certos aspectos da minha experiência. Eu sou não-binário, cross-dresser, queer, desde que eu tinha dez anos"

E a respeito da linguagem usada para definir variações dentro de grupos lgbt+siglas-que-não-acabam-nunca, ele comenta:

"Hoje em dia, temos um vocabulário totalmente novo... Eu penso que é ok perder algumas palavras quando você está criando novas que oferecem maior refinamento na abordagem à experiência"

O escritor sempre admitiu abertamente que gosta de se auto-promover através da audiência que tem na indústria de comics. Destacando o próprio egocentrismo e atraindo, muitas vezes, a atenção dos leitores dele para detalhes da própria vida pessoal, como faz agora. 

Mas a verdade é que na atual situação da indústria de quadrinhos americana, com vendas baixas, crise criativa, desvalorização do conteúdo de personagens e histórias, truques sujos para alavancar vendas cada vez mais desgastados e manjados, e a substituição do controle de qualidade e empenho criativo pela agenda ideológica podre nas tramas, a microscópica e fútil nota de rodapé da revelação da condição pessoal/sexual de Morrison, só interessa a quem não dá a mínima pros quadrinhos como forma de linguagem. Quem coloca o próprio meio abaixo do discurso ideológico panfletário.

Em meio a situação drástica em que se encontra o quadrinho de super-herói americano, com várias notas ou boatos apontando para um "possível" abandono das hqs em papel como forma de produto em ambas as editoras, fica a pergunta a sobre a declaração nada importante de  Grant Morrison a cerca de sua sexualidade: qual a importância disso?

sábado, 6 de junho de 2020

MAIS ADULTERAÇÕES NAS HISTÓRIAS DA MULHER MARAVILHA

Por: Hds


A Mulher Maravilha é o alvo perfeita da panfletagem da DC.

É sério, essa época que vivemos hoje nos quadrinhos merece ser objeto de um tratado político-cultural, destrinchando a invasão de agendas ideológicas nas redações. Há mais de dez anos as duas grandes editoras americanas deixaram de tentar agradar e se adequar às expectativas dos leitores para publicar panfletos de causas sociais. Não se ocupam mais com a qualidade ou controle editorial que poderiam melhorar a situação ruim das hqs de hoje. Mas preferem ir contra a maioria dos consumidores que rejeitam alterações intencionalmente feitas para responder positivamente às exigências arrogantes de grupos de minorias que nem consomem quadrinhos.

Dentro dessa linha ativista das editoras está incluída a contratação de escritores de fora do meio. Prática antiga, mas que garante holofotes para incompetentes armados com discursos tendenciosos. O resultado quase sempre é desastroso! 

O novo abuso vindo das redações da DC Comics mirou, de novo, na Mulher Maravilha. A cobaia de textos engajados de vários escritores "moderninhos" como Grant MorrisonGrag Rucka e Gail Simone

Dessa vez a escritora Laurie Halse Andersen é o paraquedista prontamente contratado para "ressignificar" conceitos e personagens na origem de Diana. Totalmente desconhecida dos leitores de quadrinhos, ela já chega com carta branca que, em tempos de maior respeito pelas próprios heróis, as editoras não davam nem para veteranos consagrados como John Byrne. É inacreditável a presunção de roteiristas que, em muitos casos, nunca escreveram uma hq sequer. Mas que se acham superiores acusando criadores que nasceram nas redações de hqs de "atrasados" e "preconceituosos". Esses picaretas são recebidos com tapete vermelho pelos editores da DC atualmente.

Aparentemente a nova série vai sair num só volume de 208 páginas (ou talvez não, quem liga?) e vai dar outro contexto para a viagem da amazona para o mundo dos homens.

Diana terá 16 anos. Vai encontrar um barco com refugiados à deriva na costa da Ilha Paraíso, aos quais ela vai se juntar e atuar como ativista. O antigo par romântico de Diana, Steve Trevor, será dividido em dois personagens: Steve e Trevor. Que na hq são um casal , sendo um deles asiático e o outro negro (ai, ai meu saco...). Se não fosse pelas fontes com o nome da personagem provavelmente vocês que leem esse texto nem reconheceriam ela na capa mostrada acima, pois a hq nem se parece com um quadrinho de super-herói. Muito pelo contrário, faz questão de se afastar desse modelo.

Com "Steve e Trevor" formando um casal, a princesa ficou sozinha.
Deixada literalmente "na mão". Se é que me entendem...

Como de costume e dentro da realidade bizarra em que estamos hoje, onde a maioria dos sites, canais e portais grandes ecoam lavagem cerebral politicamente-correta, o Comic Book Resoursers classificou essas deturpações toscas como "ótimas e bem-vindas".

Como se trata de uma versão da origem da Mulher Maravilha vão aparecer leitores argumentando que não há problema. Pois não vale na cronologia; Mas ideias quando são lançadas não podem mais ser esquecidas. A distorção do conceito original da heroína está aí e vai permanecer debaixo da proteção dos mesmos artistas e editores que promovem essas mudanças. Como defensor da cronologia bem trabalhada nas hqs, eu apoio que se contem histórias mais ousadas em séries que corram por fora dela. Mas existe uma diferença gritante entre hqs fora do universo normal que contribuam para melhorar o personagem e a "biografia" dela (como em Cavaleiro das Trevas e Arma-X) e revistas feitas sob encomenda que jogam o herói na lata do lixo para recriá-lo na intensão de agradar minorias.

Marvel e DC seguem na sua cruzada irracional de inserir ideologias políticas em quadrinhos e infelizmente não podemos esperar por nada diferente disso. Dado o fato de que essa política delas vem de mais de uma década. Aguardemos pela próxima vigarice, pois com certeza ela vai chegar.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

GAIL SIMONE PROMOVE LEILÃO PARA AJUDAR O BLM

Por: Hds




Gail Simone é uma ativista feminista que tem como hobby escrever histórias em quadrinhos ruins. Mas que atua diretamente quando surge uma oportunidade. E agora temos um exemplo claro disso. Gail lançou a hashtag #comicswriterschalenge, "desafiando" outros escritores a doar artes originais para leilão com a finalidade de ajudar o movimento destrutivo Black Lives Matter.

Como iniciativa, Simone vai leiloar artes da Mulher Maravilha feitas por George Pérez. Além das artes, ela colocou um roteiro original dentro dos materiais oferecidos. Os escritores Tom Taylor e Tom King vão participar auxiliando a autora.

Simone também fez um apelo aos demais roteiristas para que doem artes deles ou que tiverem sido presenteadas para o leilão:


"Vocês escritores por aí, meus amigos... eu sei que é um momento incerto. Mas eu sei que quase todos vocês têm uma coleção de arte, coisas presenteadas ou compradas. Eu desafio você... pegue uma peça que tenha um significado especial para você e leiloe, agora, para #BLM"


Em primeiro lugar Gail deve ter menos "amigos" dentro dessa mídia do que ela imagina. Pois ela fala que o momento atual é "incerto", quando a verdade é que escritores e artistas ficaram pelo menos três meses sem trabalho. A Marvel, por exemplo, enxugou bastante a linha de mensais provocando dezenas de demissões. E essa mulherzinha ainda tem o cinismo de pedir que seus colegas doem artigos que podem valer muito, sendo que esses mesmos podem servir para que eles consigam ganhar dinheiro que os ajude atravessar essa epidemia? Sendo deles próprios ou dados como presentes, esses profissionais não tem a menor obrigação de abrir mão de objetos pessoais para atender a uma demanda tendenciosa como a proposta pela escritora. 

Em um momento como esse que temos um problema gritante ameaçando de morte e quebra econômica vários países, qual é a importância em ajudar um movimento de militantes violentos (que, pelo que podemos perceber, estão muito bem de saúde e dispostos a sair nas ruas pra protestar) que só contribuem para piorar tudo? Enquanto isso pessoas desempregadas passam fome ou morrem doentes pelo vírus.

O movimento Black Lives Matter supostamente luta para que os negros não sofram injustiças como a acontecida recentemente com o segurança negro asfixiado e morto por policiais. Mas quando põem os pés nas ruas é para quebrar propriedade pública, atear fogo em carros e estabelecimentos, ameaçar qualquer um que não seja negro em vias públicas, destruir tudo que veem pela frente e provocar (mesmo quando indiretamente) mais mortes de inocentes. 

A irresponsabilidade e canalhice de Gail Simone (e de vários outros artistas, músicos, empresários  e políticos) fica evidente quando promove ajuda financeira a um movimento criminoso.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

DEVIR LANÇA CAIXA COM EDIÇÕES DE SIN CITY

Por:Hds



Eu nunca vou me cansar de acusar o elitismo cretino de editoras como a Devir. A editora que nunca põe quadrinhos baratos à venda anunciou um box com edições já lançadas da série Sin City de Frank Miller.

Anunciada como um "Pak", a caixa tem sete volumes que juntos contam cerca de 1512 páginas e reúnem os títulos: A Cidade do Pecado, A Dama Fatal, O Assassino Amarelo, A Grande Matança, Noite de Vingança, De Volta ao Inferno e Balas, Garotas e Bebidas

O box vai custar absurdos R$484,50! Um preço condizente com a política da editora (que deve odiar leitores pobres...) e fora da realidade atual da população, que está mais preocupada em sobreviver nesses tempos de epidemia. E não pode priorizar uma caixa de hqs ridiculamente cara e improvisada , feita pra sair num péssimo momento do mercado. O que não só indica o descolamento total da realidade pela Devir, como uma falta de visão mercadológica egoísta e patética.

Eu não sei se a editora chegou a relançar essa série nesses últimos anos, mas essa caixa não vale o sacrifício financeiro. Melhor tentar achar os volumes separadamente com descontos decentes e não os oferecidos pela própria Devir no site dela. Ou na Amazon, onde não há desconto algum até o dia em que escrevo esse texto. 

Um jogada podre da Editora Devir para tentar lucrar em cima de edições velhas amontoadas num box pelo olho da cara. Logo nesses tempos onde dinheiro está difícil de ganhar como nunca antes e os leitores devem ter cuidado, reservando a renda para necessidades essenciais. Onde, é claro, quadrinhos de luxo não se enquadram.